O desenvolvimento dos municípios não
é determinado apenas pelas condições locais. Ele está articulado
a processos condicionantes e recursos de outras esferas mais amplas
que a do município (regionais, estaduais, nacionais) e é fruto do
diálogo entre a sociedade e os entes federativos.
Sabemos
que ter acesso à educação, saúde, infraestrutura, habitação, ao
trabalho, ao crédito, à posse da terra, à titularidade de imóveis,
segurança, lazer, aos bens públicos e a tudo o que é indispensável
a uma vida de boa qualidade, em uma sociedade democrática moderna, a
fim de elevar o IDH do município, é imprescindível para garantir
uma cidade que se desenvolva e gere trabalho e renda.
Em
nosso governo defenderemos o Desenvolvimento Local com
a articulação das dimensões social, ambiental, econômica,
cultural, política e ética,
garantindo a preservação da vida, dos recursos naturais e
felicidade para as gerações atuais e futuras, implicando na
perspectiva de que os ganhos e benefícios da economia sejam
apropriados por toda a população em termos de qualidade de vida.
Assim,
promover a economia
solidária, o cooperativismo, a rede de produtores, a agricultura
familiar e orgânica, o empreendedorismo, as empresas de pequeno
porte e o terceiro setor se
torna um fator fundamental para uma administração que busca a
geração de postos de trabalho de forma sustentável e permanente.
Para tanto, precisamos
ampliar parcerias com entidades e instituições de ensino
(principalmente Unicentro e
UTFPR) para melhoria da
gestão de microempresas, além de fortalecer o Banco do Povo como
forma de fomento à pequena empresa ou ao microempreendedor
individual.
Guarapuava
não pode mais continuar o ciclo de exportação de produtos que são
produzidos aqui, mas beneficiados em outros centros. Precisamos
pensar em uma cidade capaz de se autossustentar, sendo polo
industrial e comercial de toda a região, por isso vamos articular
setores produtivos em câmaras, conselhos, consórcios e agências,
para
planejar
desenvolvimento local e regional.
Em
suma, é necessário aprimorar
a legislação tributária municipal,
de forma que estimule o empreendedorismo e, junto disso, fazer
um estudo de impacto de redução das taxas e contribuições para
empresas de pequeno porte, qualificando
e reconhecendo o comércio e serviços locais como sendo o nosso
principal gerador de trabalho e renda.
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